Antúrio – Anthurium andraeanum Linden
Nome Popular: Antúrio de Flor
ANTÚRIO
Nome científico: Anthurium andraeanum Linden
Família: Araceae
Nomes populares: antúrio, antúrio-de-flor.
Etimologia: seu nome deriva do grego anthos, flor; e ourà, rabo, devido às inflorescências consistirem em brácteas e espádice, assemelhando-se a uma pequena cauda.
Origem: Colômbia
Características gerais: planta semi-herbácea, ereta, perene, de 0,30-1,0 m de altura. A parte mais atrativa da “flor” é denominada espata e apresenta cores diversas, variando do branco ao lilás, havendo a coloração chocolate e os vermelhos e rosas, que são os mais comuns. A parte mais afilada é uma inflorescência, denominada espádice, onde ocorrem as flores masculinas no ápice e femininas na base. A folhagem também é considerada ornamental.
Condições de cultivo: é uma planta exigente quanto à umidade, sendo recomendadas regas freqüentes. O antúrio deve ser plantado sempre à meia-sombra, em substratos ricos em matéria orgânica.
Deve ser cultivado em locais onde a temperatura noturna mínima seja superior a 18°C e a máxima não ultrapasse 27°C. A umidade relativa deve permanecer ao redor de 80%.
Propagação: multiplica-se por sementes, por mudas laterais, divisão do caule e cultura de tecidos.
Usos: pode ser utilizado em vasos para decoração de interiores e também na composição de maciços e bordaduras em jardins externos. Ainda, é cultivado comercialmente para o corte de flores.
Curiosidades: o antúrio branco é popularmente conhecido como “Flor de Jorge Tadeu”, em alusão a um personagem de novela exibida há alguns anos.
O antúrio é considerado planta tóxica por possuir oxalato de cálcio. A ingestão de alguma de suas partes (caule, folhas e látex) pode causar dor em queimação, irritação das mucosas, náuseas e inchaço.
Significados: pode significar desapego, imponência, autoridade, masculinidade, luxo e tenacidade.
Engenheira Agrônoma, MSc. Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro
Engenheira Agrônoma, DSc. Patrícia Duarte de Oliveira Paiva