Sempre Viva – Helichrysum bracteatum
Nome Popular: Sempre Viva
SEMPRE-VIVA
Nome científico: Helichrysum bracteatum.
Família: Asteraceae.
Nomes populares: sempre-viva, flor-de-palha, saudades-perpétuas.
Etimologia: são chamadas de sempre-vivas porque são capazes de manter as cores e o aspecto vivo mesmo depois de secas.
Origem: Austrália.
Características gerais: planta herbácea, ramificada, florífera e de caule ereto, apresentando de 0,7 a 1,2 m de altura. Apresenta folhas delicadas e flores pequenas em capítulos envolvidos por brácteas de diversas cores.
Condições de cultivo: deve ser cultivada a pleno sol, em terra enriquecida de matéria orgânica, bem drenada e com irrigação periódica. Tolera baixas temperaturas, podendo ser cultivada também em climas mais quentes.
Propagação: sementes.
Usos: flor-de-corte, jardins formando conjuntos isolados ou renques e canteiros.
Curiosidades: podem durar até 50 anos e são utilizadas comumente em arranjos. Existem três espécies, sendo duas da mesma família, nativas da Austrália: a flor-de-palha e a flor-seca ou sempre-viva-rosa. Outra espécie é a Limonium, conhecida como estatice ou lavanda-do-mar de flores brancas, amarelas, creme, róseas, azuis, roxas e vermelhas.
As sempre-vivas são utilizadas como essência floral, sendo indicada para esgotamento físico e mental, longo período de estresse, dificuldade profissional e afetiva, obrigação, rotina, prostração, falta de apetite, de laser, da higiene, estados depressivos em geral ou convalescença. Seus efeitos são: regeneração, superação, entusiasmo, vitalidade, resistência, auto-estima, autovalorização.
A sempre-viva é muito usada no trabalho de cestaria, especialmente no estado do Tocantins. Suas inflorescências secas são vendidas como adorno, por não murcharem nem perderem a cor, e cujos capítulos são pequenos, solitários e de coloração muito variada.
Existem outras espécies, pertencentes à família Eriocaulaceae, que são nativas do Brasil, endêmicas de algumas regiões de chapadas.
Significados: as sempre-vivas significam ‘eternidade, imortalidade e permanência’.
Engenheira Agrônoma, MSc. Márcia de Nazaré Oliveira Ribeiro
Engenheira Agrônoma, DSc. Patrícia Duarte de Oliveira Paiva